Para os que ainda não acreditam que este populistazinho nazista metido a socialista está completamente louco, aqui vão algumas frases retiradas de seu discurso em sua última aparição pública. A começar pelo “Socialismo do Século XXI”. Alguém poderia me dizer o que é isso? Pra mim é como defender a volta do Opala :), já que o Fusca já tentaram reviver.
Ele acredita em uma conspiração feita pela CIA para desestabilizar seu governo.
Não pode haver nenhuma manifestação de descontentamento, todos devem ficar felizes com sua vitória.
As grandes empresas espanholas – Telefônica, Santander, BBVA, Repsol, etc. – constituem o último grupo de grandes empresas estrangeiras que ainda não abandonaram a Venezuela e que continuam a realizar investimentos neste país. O governo de Zapatero tem sido ainda um recurso de legitimidade que tem mantido abertas as portas da Europa para Chávez.
As empresas espanholas deveriam simplesmente deixar a Venezuela voluntariamente, pois não existe nenhuma segurança comercial ou institucional no país depois dessa afirmação. Como investir em um país no qual a segurança e as garantias são a palavra de um lunático?
Para quem não entendeu, tentar dar alguma notícia contrária a vitória esmagadora do SIM é uma tentativa de desestabilização. Pesquisas de opinião pública são terminantemente proibidas.
Essa dispensa comentários…
Revolucionário? Tá maluco? Ditador, Déspota, Fascista agora são sinônimos de revolucionário? Socialismo do Século XXI? Nem a Rússia, que o inventou, acredita mais nele nele. Em um mundo globalizado e inter-dependente não existe espaço para o modelo socialista defendido por ele, que sabe o que é melhor para a Venezuela. Em todo o mundo apenas China, Córeia do Norte, Cuba, Líbia, Laos, Vietnã e Myanmar (antiga Birmânia) ainda se intitulam socialistas, e em todos os casos são governados por juntas militares, não respeitam direitos civis, liberdade de imprensa e, com exceção da China, vivem ainda no século XX.
Em que universo paralelo ele pretende isso? Ele está conseguindo o impossível. Em sua busca por se igualar a Fidel Castro, ele está transformando a Venezuela em uma “ilha continental”. EUA, México, Peru, Uruguai e Espanha já foram.
A falta de leite (e de muitos outros produtos básicos) que tem assolado a Venezuela nos últimos tempos é resultado da política econômica de Chávez, que obriga os empresários venezuelanos a venderem os produtos a um preço estipulado pelo governo – e que há anos que não é atualizado, sob pena de fechamento e expropriação das instalações industriais e comerciais. Dado que os produtores e as entidades comerciais não podem vender a preços inferiores ao custo, os produtos desaparecem do mercado e os industriais e comerciantes são acusados de boicote à revolução. Esta situação não é nova e tem sido resolvida à força com os petro-dólares: o governo compra (trigo, leite, frango, etc.) no exterior e depois revende estes produtos através da sua própria rede de supermercados (Mercal), a preços exorbitantemente subsidiados, demonstrando assim que, afinal, os produtos nacionais não eram vendidos aos preços estipulados porque os “burgueses oligarcas” não queriam, “obviamente” implicados em grandes conspirações para derrubar o governo, orquestradas pela CIA. Com este procedimento já se comprou trigo da Argentina e carne do Brasil.
Nessa tendência, a Venezuela vai ter que exportar todo o seu petróleo para o Irã e a Bolívia. Ops, o Irã e a Bolívia também produzem petróleo…. Será que esse gênio já pensou nisso? De que adianta vender, se não existir quem compre? Já sei… Ele vai doar para os países pobres? 🙂 Acho que não….
Qual será o resultado, na sua opinião? Na minha, o SIM vence de forma esmagadora. Inclusive, nem precisaria de plebiscito algum para isso. Cabe destacar que não há observadores internacionais na Venezuela. Nem a Organização dos Estados Americanos (OEA), nem a União Européia (UE) foram convidadas pelo governo venezuelano para observar o referendo constitucional. Portanto, o mundo não terá muitos dados à disposição sobre os procedimentos eleitorais, não somente no dia da votação, mas também no momento da contagem dos votos. Todos saberão apenas no dia do resultado, e informado por Chávez, é claro. Mesmo que a vitória, se é que podemos chamar assim, das “reformas” (ou diria Atos Institucionais, disso nós brasileiros entendemos bem) venha a ser a vontade da maioria, o processo pela qual foi obtida nunca será válido. Acredito que a pergunta no plebiscito deveria ser
“Você quer enterrar de vez o pouco de democracia que resta na Venezuela?
( ) SIM ( ) NÃO.